O colunista Rodrigo Orengo, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta quarta-feira (27) o recente posicionamento da Marinha, que emitiu uma nota em que nega ter deixado de prontidão seus tanques de guerra para a utilização no plano de golpe de Estado, em 2022.
Segundo o jornalista, o relatório de indiciamento elaborado pela Polícia Federal (PF) e entregue ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), sustenta que o almirante Almir Garnier, comandante da Marinha, havia aderido ao plano do golpe.
"É importante, e é o que a Marinha faz, de separar a pessoa da instituição. Separar a pessoa, comandante indiciado, da instituição. A Marinha lançou uma nota em que diz que 'em nenhum momento houve ordem, planejamento ou mobilização de veículos blindados para execução de ações que tentassem abolir o Estado democrático'", disse.
Orengo ainda pontuou que a Marinha emitiu esse posicionamento para rebater uma das mensagens que aparecem no celular de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nele, em uma conversa, Cid ouve de um interlocutor que a Marinha encontrava-se pronta para iniciar o plano do golpe de Estado.