Marinha suspendeu nesta quinta-feira (2) os mergulhos no Rio Tocantins por causa da chuva e do aumento do nível da água. Os trabalhos seguem desde o desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que liga os estados do Tocantins e Maranhão.
Pelo menos 12 pessoas morreram e cinco seguem desaparecidas. A Usina de Estreito abriu as comportas por causa da chuva dos últimos dias e, com isso, a vazão do rio fica muito forte, atrapalhando as buscas.
Para auxiliar nas buscas pelos desaparecidos, o Distrito Federal e São Paulo enviaram profissionais dos bombeiros para o local da tragédia. Todas as vítimas mortas tiveram os corpos retirados das águas do rio Tocantins, de acordo com a Marinha.
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a ponte caiu porque o vão central da ponte cedeu. A Polícia Federal abriu investigação para apurar as responsabilidades pela queda da estrutura.
Entre os veículos que caíram no rio após o desabamento estão caminhões que carregavam produtos químicos. Os tanques com ácido sulfúrico e pesticidas agrícolas que caíram no rio Tocantins poderão ficar submersos por 15 ou até 30 dias.
Apesar do risco, de acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), não houve vazamento dos materiais dos materiais químicos contidos em três caminhões que caíram junto com a ponte da BR-226.
Além da polícia, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também instaurou sindicância para apurar as responsabilidades sobre o desabamento da ponte. A comissão terá 120 dias para apresentar os resultados da apuração.
Desabamento de ponte deixou 12 mortos
Reprodução/Agência Brasil