Marina Silva será ministra do Meio Ambiente no governo Lula

Simone Tebet segue com futuro em aberto dentro do governo Lula; decisão deve ser tomada até terça-feira (27)

BandNews FM

Simone Tebet segue com futuro em aberto dentro do governo Lula Reprodução: Twitter
Simone Tebet segue com futuro em aberto dentro do governo Lula
Reprodução: Twitter

Marina Silva será novamente ministra do Meio Ambiente no governo Lula. A deputada federal eleita pela Rede Sustentabilidade já ocupou o cargo entre 2003 e 2008.

O convite foi feito nesta sexta-feira (23) pelo presidente eleito Lula depois de Marina Silva recusar a chefia da Autoridade Climática, que será criada.

A deputada federal eleita recusou com o argumento de que o cargo é técnico e sugeriu a ex-ministra Isabela Teixeira.

Já o futuro de Simone Tebet dentro do novo governo Lula segue em aberto diante da indefinição sobre a pasta que a senadora do MDB vai ocupar.

Nesta sexta-feira (23), Luís Inácio Lula da Silva passou parte do dia com a parlamentar, que chegou a acompanhá-lo no voo de Brasília para São Paulo.

O presidente eleito propôs que ela ficasse com o Meio Ambiente; Tebet aceitou com a condição de que Marina Silva concordasse, o que não aconteceu.

Agora, entre as possibilidades para Tebet estão Planejamento, tido como "técnico e sem protagonismo", ou Cidades, oferecido ao MDB, mas na cota destinada a alguém da Câmara dos Deputados.

A decisão dentro do MDB deve ser tomada até terça-feira (27).

MAIS NEGOCIAÇÕES

O líder do União Brasil, Elmar Nascimento, pode ir para a Integração Nacional com o apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira.

O senador mineiro Alexandre Silveira, do PSD, pode ir para Minas e Energia, apadrinhado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

O partido também passaria a comandar a Agricultura com o senador Carlos Fávaro, do Mato Grosso.

Já o MDB ficaria com o Ministério dos Transportes com o ex-governador de Alagoas e senador eleito Renan Filho.

Segundo o deputado federal Carlos Zarattini, do PT de São Paulo, o objetivo das negociações é assegurar a maior base possível no Congresso.