A deputada federal Marina Silva assume o Ministério do Meio Ambiente nesta quarta-feira (04), 15 anos depois de ter rompido relações com o Partido dos Trabalhadores. A cerimônia aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília.
Segundo Marina, o objetivo da nova gestão da pasta é combater o que ela chamou de legado de desmontes de órgãos considerados cruciais para o desenvolvimento do país na área ambiental.
Dados do Governo de Transição mostram um aumento de 60% no desmatamento na Amazônia durante a gestão de Jair Bolsonaro, a maior alta percentual que já ocorreu em um mandato presidencial, desde o início das medições por satélite, em 1988.
Também no discurso, Marina Silva anunciou a criação de uma Secretaria Extraordinária de Combate ao Desmatamento, que tem prazo determinado de duração, e que pretende frear a situação em todo o território brasileiro.
A ministra ainda confirmou que o deputado Rodrigo Agostinho (PSB-SP) vai comandar o Ibama, e o ex-deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) vai comandar o ICMBio.
Marina Silva foi ministra de Lula por 5 anos, e se afastou do partido no Acre após deixar a pasta por divergências com a área mais desenvolvimentista do Governo, indo para o PV, onde concorreu à Presidência da República em 2010.