O pré-candidato do PSB ao governo de São Paulo, Marcio França, diz que resolver o problema do preço do combustível não é difícil.
A Rádio BandNews FM segue ouvindo os políticos que querem disputar o cargo de governador.
Todos os pré-candidatos foram convidados e deverão ser entrevistados nos próximos dias no BandNews São Paulo Primeira Edição.
França defende usar a dívida do estado com a União para equacionar o problema.
“O estado de São Paulo tem uma dívida com a União bem grande, é uma dívida que nós pagamos todos os meses entre 4 e 5 bilhões de reais em função da dívida que aconteceu lá atrás. Poderia pegar um pedaço dessa dívida, passar para frente e, em troca disso, os estados retiram do ICMS e equilibram. Se nós combinarmos que o combustível máximo pode ser de R$6, assim que passar desse valor entra em vigor essa medida. ”
O pré-candidato, que foi derrotado pelo atual governador nas últimas eleições, não poupou João Dória das críticas.
Segundo ele, o atual governo não foi justo com os servidores públicos e a promessa de Márcio França é melhorar o salário de algumas categorias, como professores e servidores da área de segurança pública.
“Ele aumentou a alíquota de contribuição de previdência dos servidores e também do que eles pagam de plano de saúde. Com isso, o servidor passou a ganhar menos do que ele ganhava há 4 anos atrás. Isso vai desestimulando, aconteceu com os policiais, com os professores. Nós temos que ter plano de carreira e São Paulo tem que estar em um patamar proporcional a sua arrecadação, ou seja, se é o estado que mais arrecada, tem que ter servidores públicos entre aqueles que mais recebem no Brasil”.
França também foi questionado sobre a situação do metrô e da CPTM.
Mais uma vez, com críticas a atual gestão, disse que é preciso despolitizar a composição das diretorias que tomam conta do transporte sobre trilhos.
“As pessoas não conhecem os sistemas, invés de pegar os profissionais do metrô, que são funcionários experientes. Se você for perguntar para os metroviários há uma insatisfação coletiva contra a politização, emprestaram os instrumentos mais importantes de São Paulo para fazer uma composição partidária que tinha relação com a prévia do PSDB. ”
Do lado político, disse não ver problema no fato de que Geraldo Alckmin, agora do seu partido, seja vice de Lula que, em São Paulo, apoiará a candidatura de Fernando Haddad, do PT.