Grupos radicais furaram bloqueios e invadiram o Congresso, Planalto e STF na tarde deste domingo (08). Os extremistas subiram a rampa pedindo intervenção militar e a renúncia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O primeiro local a ser invadido foi a área da Câmara e do Senado. Depois, um grupo se dirigiu ao Palácio do Planalto. Uma viatura da Polícia Legislativa foi jogada dentro do espelho d'água do Congresso Nacional.

Agentes da Força Nacional não conseguiram impedir que o grupo invadisse as dependências dos locais.

O grupo radical ainda invadiu e depredou as instalações do Executivo e do Judiciário na Praça dos Três Poderes. A ação contou com a vigilância da Polícia Militar do Distrito Federal, que não conseguiu conter os extremistas.

O Palácio do Planalto e a sede do STF foram saqueados, depredados e tiveram princípios de incêndio.

A confusão começou por volta das 15h e a situação só começou a ser controlada depois das 17h com a atuação mais enérgica das forças de segurança.

O presidente Lula estava em Araraquara, no interior de São Paulo, visitando vítimas das chuvas fortes que atingiram o estado nos últimos dias. Na Prefeitura, um gabinete de crise foi montado e em pronunciamento às 18h, o petista anunciou a intervenção na segurança pública do Distrito Federal.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, foi anunciado o interventor. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Flávio Dino, assegurou que todos os responsáveis pela ação terrorista na capital federal serão descobertos e punidos.