Manchas de óleo voltam a aparecer no litoral da Bahia, na praia de Itacimirim. Pesquisadores, junto à Marinha, vão verificar se os resquícios têm a mesma origem das manchas que apareceram em 2019.
Nessa ocasião, os resíduos de óleo atingiram corais, afetaram a vida de animais marinhos e chegaram às praias misturando-se à areia. O caso é considerado o maior desastre ambiental da costa brasileira.
Em agosto de 2019, mais de mil localidades foram atingidas nas praias dos nove estados da região Nordeste, além de pontos específicos do Espírito Santo e do Rio de Janeiro. Mesmo assim, nenhum responsável pelo desastre ambiental foi identificado.
Dessa vez, dois anos depois, as manchas começaram a ser identificadas na última segunda-feira (28) pela Capitania dos Portos baiana. Com isso, a Marinha se juntou a pesquisadores do Ibama e do ICMbio para investigar o reaparecimento da substância.
Até agora, cerca de 300 kg do material já foram retirados da praia, mas parte dele continua preso a pedras do local.
Para limpar as praias em 2019, foram utilizadas pás, luvas, tratores, peneiras e, até mesmo, barreiras no próprio mar.
Nesse período, o Ibama não recomendou que a população tentasse retirar o material, já que ele era composto por petróleo bruto, substância tóxica que necessita de cuidados especiais para ser retirada.