Pesquisas apontam que a maioria da população chilena deve votar contra a aprovação do novo texto da Constituição do país. Segundo levantamento da consultoria Cadem, 44% dos chilenos aprovam o novo texto, contra 47% que irão “rechaçar” a nova Carta Magna.
A redação do documento foi finalizada depois de um ano e o texto entregue ao presidente Gabriel Boric nesta segunda-feira (04) pelos 154 membros da assembleia constituinte do Chile.
O plebiscito de voto obrigatório está marcado para o próximo dia 4 de setembro. A Constituição atual do Chile foi escrita e promulgada durante o governo ditatorial de Augusto Pinochet, em 1980.
O novo texto contém 388 artigos e propõe mais direitos sociais, como maior autonomia de territórios indígenas, e amplia debates ambientais. Maria Elisa Quinteros, presidente da assembleia, afirmou que foi entregue pela primeira vez na história do Chile uma Constituição “redigida completamente democraticamente”.