A defesa de Fernando Sastre de Andrade Filho, condutor do Porsche que causou o acidente que matou um motorista de aplicativo, disse que não vai se manifestar sobre as afirmações do Ministério Público de São Paulo.
O MP considera que o empresário pode ter agido para atrapalhar as investigações junto com a mãe.
O parecer foi assinado pela promotora Monique Ratton, da 6ª Promotoria de Justiça da Primeira Vara do Júri da Capital.
O acidente aconteceu na madrugada deste domingo (31) na Avenida Salim Farah Maluf, no Tatuapé, na Zona Leste de São Paulo. Sastre causou a batida que matou Ornaldo Viana.
O condutor do Porsche Carrera foi levado do local do acidente pela mãe, Daniela Cristina de Medeiros Andrade.
Segundo os policiais militares que atenderam à ocorrência, ela afirmou que levaria o filho ao Hospital São Luiz Ibirapuera, mas em vez disso, o transportou para casa.
O empresário só se apresentou à polícia quase 40 horas depois do acidente.
A promotora considerou que eles “agiram de forma a tentar se furtar da aplicação da lei penal.” A representante do MP também anotou que esses fatos podem configurar crimes autônomos.
No mesmo parecer, ela também opinou de maneira contrária a um pedido de habeas corpus colocado pela defesa de Andrade Filho.