Presidentes de dez países confirmaram a vinda à cúpula da América do Sul, marcada para a próxima terça-feira (30), em Brasília.
Por enquanto, apenas a presidente do Peru, Dina Boluarte, ainda não confirmou se virá ao evento. O país enfrenta uma forte crise interna com diversos protestos populares após a prisão do ex-presidente Pedro Castillo, que tentou fechar o Congresso no ano passado.
Participarão do encontro, por exemplo, os presidentes Alberto Fernández, da Argentina, Gabriel Boric do Chile, e Nicolás Maduro, da Venezuela, cujo embaixador entregou nesta semana ao presidente Lula suas cartas credenciais, documento que formaliza a atuação do diplomata no país.
Segundo o governo federal, o encontro vai promover o diálogo e a cooperação de questões regionais em comum, "reativando a agenda de cooperação sul-americana em áreas-chave".
Essas áreas-chave, de acordo com o governo brasileiro, são: saúde, mudanças climáticas, defesa, combate aos ilícitos transnacionais, infraestrutura e energia.
Em mensagem publicada pelo Itamaraty, o presidente Lula afirmou que “é imperioso que voltemos a enxergar a América do Sul como região de paz e cooperação, capaz de gerar iniciativas concretas para fazer frente ao desafio, que todos compartilhamos e almejamos, do desenvolvimento sustentável com justiça social".