Após a semana em que permaneceu internado por conta de uma hemorragia cerebral e a realização de duas cirurgias na cabeça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve alta hospitalar no último domingo (15).
Na entrevista coletiva que os médicos que cuidaram do mandatário concediam, na tarde de ontem, Lua apareceu de surpresa com um novo visual: um chapéu Panamá. Segundo o próprio chefe do Executivo federal, o chapéu serve para "vocês não verem o curativo".
Dois meses atrás, Lula sofreu uma queda no Palácio do Alvorada e bateu a nuca. O presidente explicou o caso e disse que, no momento do acidente, estava "cortando a unha da mão" e que, "sentado", caiu e bateu a cabeça na banheira de hidromassagem. "Fez um estrago enorme", pontuou.
O âncora da BandNews FM, Luiz Megale, analisou o caso e afirmou que Lula deve se tornar alguém que adote o visual de usar chapéus pra 'esconder' marcar de cirurgias, batidas e cicatrizes pela cabeça.
"O presidente, aparentemente, vai virar um desses caras que usa chapéu para encobrir marcas de operações como essa que fez. No caso, foi um chapéi Panamá que, embora se chama Panamá, é fabricado na região do Equador porque usa uma palha que só nasce naquela região. Tem esse nome porque foi criado numa época que estava sendo construído o Canal do Panamá", disse.
Reinaldo Azevedo, âncora do programa 'O É da Coisa', também falou sobre o caso e explicou que o uso do chapéu, para aqueles que passaram por cirurgias cerebrais, ele protege. "Chega antes em caso de uma batida acidental e também forma uma bolha de ar entre o 'cocuruto' e a copa do chapéu, quando a cabeça está ferida, e serve de proteção. Assim que sarar, não precisará mais usar", explicou.