O governo federal pode divulgar nesta segunda-feira (05) o redesenho do pacote para baratear os "carros populares", que havia sido anunciado no dia 25 de maio.
O assunto será discutido em uma reunião do presidente Lula com os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin; da Fazenda, Fernando Haddad, e da Casa Civil, Rui Costa.
Uma das propostas é retomar a cobrança de impostos sobre o diesel para custear o programa: metade seria em setembro e o restante em janeiro de 2024. A medida geraria uma receita de R$ 3 bilhões à União.
Inicialmente, a alíquota do PIS e Cofins sobre diesel permaneceria zerada até o fim do ano.
Sendo assim, em vez do corte do IPI, PIS e Cofins de até 10,96% para carros de até R$ 120 mil, como havia sido divulgado, o governo concederia créditos tributários às montadoras.
O bônus poderia variar entre R$ 2.000 e R$ 8.000 e seria aplicado na Nota Fiscal emitida ao consumidor, sendo compensado depois pelas fabricantes de veículos no recolhimento de tributos.
A validade do pacote seria de quatro meses e, inicialmente, o foco é beneficiar apenas pessoas físicas; locadoras e frotistas entrariam no programa depois.
As regras seriam as mesmas e levariam em conta três fatores: preço do veículo, eficiência energética e conteúdo nacional.
O pacote também serviria para incentivar a compra de caminhões e ônibus.
No mesmo encontro, Lula, Alckmin, Haddad e Rui Costa devem discutir as regras do Desenrola, programa de refinanciamento de dívidas do governo federal. O ministro da Fazenda afirmou que o fundo garantidor deve atender cerca de 37 milhões de pessoas físicas.
O objetivo é reduzir o número de famílias inadimplentes no país.