Lula recebe aliados em São Paulo enquanto é cobrado por nomes de ministros

Presidente eleito deve ir a Brasília na próxima semana, quando pode anunciar alguns nomes do primeiro escalão

BandNews FM

Presidente eleito deve ir a Brasília na próxima semana, quando pode anunciar alguns nomes
Foto: Agência Brasil

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe nesta sexta-feira (25), em São Paulo, alguns aliados para conversar sobre a transição do governo. O encontro foi adiantado pelo senador Jaques Wagner. O baiano disse que estaria na capital paulista para conversar sobre a PEC do Bolsa Família.

Lula está de repouso depois de passar por uma cirurgia na laringe no último domingo (20). O petista retirou lesões da região da garganta e teve a recomendação de poupar a voz, por isso, a ida dele a Brasília nesta semana foi adianta.

Nesta quinta-feira (24), em Brasília, Jaques Wagner disse que o presidente eleito está falando baixo e ainda rouco. Ele adiantou que daria “o quadro” da proposta que retira o programa de transferência de renda e mantém os R$ 600 mensais para os beneficiários do atual Auxílio Brasil.

O senador da Bahia também afirmou acreditar que o nome do futuro ministro da Fazenda deva ser anunciado em breve para auxiliar na tramitação da PEC no Congresso. Resistências ao texto têm atrasado a apresentação e tramitação da medida.

A presidente do PT e coordenadora política da transição, Gleisi Hoffmann, respondeu afirmando que Lula precisa de tempo da definir nomes.

Na próxima semana, está prevista uma visita do presidente eleito ao Gabinete de Transição, no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília. Na ocasião, faltará 30 dias para ele assuma o Palácio do Planalto pela terceira vez.

A expectativa pelo anúncio de nomes do primeiro escalão é antiga. Na semana passada, durante a passagem pela Conferência do Clima da ONU, no Egito, o nome do ou da comandante do Meio Ambiente não veio e frustrou aliados.

No mercado financeiro, os nomes da futura equipe econômica têm gerado burburinho e sobe e desce na Bolsa de Valores. Por enquanto, integrantes da transição consideram os movimentos como fruto de especulação.

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