O governo Lula oficializou nesta quinta-feira (02) a medida provisória que reajusta o salários dos servidores do poder público federal. O texto, que terá um impacto de quase R$ 18 bilhões em 2025, havia sido anunciada na última segunda-feira (30) pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck. O montante já está previsto na proposta de Orçamento de 2025 que o governo enviou ao Congresso Nacional, mas o texto ainda não foi votado pelos parlamentares.
O primeiro reajuste já vale a partir de janeiro 2025 e será pago de forma retroativa quando o Orçamento for sancionado. Uma segunda parcela está prevista para abril de 2026.
Considerando o acumulado desde 2023 até o próximo reajuste, o aumento médio para as carreiras será de 27% em três anos.
A medida provisória incorpora 38 acordos negociados com as categorias ao longo do ano passado e cria duas novas carreiras no funcionalismo público.
Segundo o ministério da Gestão e Inovação, não haverá impacto orçamentário, porque serão utilizados cargos vagos e obsoletos.
Com o reajuste, secretários-executivos, diretores-presidentes de agências reguladoras e o presidente do Banco Central, por exemplo, passam a receber cerca de R$ 30 mil por mês.
O aumento é de 60% na comparação com os quase R$ 19 mil anteriores.