Após a Organização Mundial da Saúde decretar o fim da Emergência Global de Covid-19 nesta sexta-feira (5), o presidente Lula se manifestou em suas redes sociais lamentando a marca de 700 mil mortes pela doença no Brasil.
No Twitter, o petista afirmou que vidas poderiam ter sido salvas “se não tivéssemos um governo negacionista”, se referindo a gestão Bolsonaro. O chefe do Executivo também criticou o atraso na compra de vacinas e o “uso de remédios sem comprovação científica”.
O presidente ainda alertou a população a realizar o esquema vacinal completo contra a Covid-19. O Ministério da Saúde, inclusive, disse nesta sexta que não muda as recomendações para que as pessoas continuem se vacinando.
Em vídeo divulgado nas redes sociais, a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, classificou o dia como histórico.
O anúncio da OMS ocorreu nesta sexta na sede da organização na Suíça ocorre três anos após a descoberta da doença.
Ao longo do período da pandemia, os números oficiais registraram 6.921.614 mortes, embora a instituição reconheça que houve subnotificação em muitos países, incluindo o Brasil. Estudos estimam em até 15 milhões de mortes no mundo.
A decisão recente da OMS, no entanto, não retira o título de pandemia de Covid-19. O termo é utilizado para doenças presentes em países de diferentes continentes e com transmissão comunitária.
Em entrevista à BandNews FM, o ex-secretário de saúde de São Paulo Jean Gorinchteyn avalia que é a notícia é positiva, mas alerta para não se negligenciar o cuidado com a doença. De acordo com o infectologista, a vacinação em massa levou o mundo ao cenário atual.