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Lula garante permanência de ministro da Defesa após ataques em Brasília

Em um café da manhã com jornalistas, o presidente disse que os terroristas tiveram ajuda para acessar os prédios dos Três Poderes e prometeu duras punições aos responsáveis

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Foto: Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz acreditar que os terroristas que atacaram Brasília no domingo (8) tiveram ajuda para acessar os prédios dos Três Poderes. Lula esteve em um café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (12).

O presidente também deixou claro que o ministro da Defesa, José Múcio, permanecerá no cargo. “Quem coloca e tira ministro é o presidente da República, confio em José Múcio”, afirmou Lula, que admitiu erros por parte do ministro e afirmou que se tirar cada ministro que comete algum erro, seria a maior rotatividade ministerial, porque todos cometem erros.

Durante a reunião com os jornalistas, que durou mais de duas horas, o presidente disse que há suspeitas de que a polícia e comandantes das forças de segurança protegeram agressores. Ele destacou que serão mais duros, cautelosos e prudentes

Lula também foi questionado sobre uma possível ação da Advocacia Geral da União contra Jair Bolsonaro, o presidente respondeu que não quer passar uma ideia de perseguição sistêmica e que não tem interesse em questões particulares do ex-presidente. O petista quer tornar pública as atitudes e sigilos de interesse do povo.

O presidente chamou os golpistas de lunáticos e disse que o governo trabalha para punir os responsáveis. Sobre possíveis novos atos, Lula disse que o governo está precavido e não assustado, ele disse que não previa e nem sabia o que aconteceria, já que as informações que chegavam até ele eram de acampamentos se desmobilizando no Distrito Federal.

O chefe do Executivo disse que fez a intervenção no DF porque se não o fizesse estaria abandonando a reponsabilidade a frente da presidência, e assim conseguiriam o golpe que tanto querem. Sobre a relação com as Forças Armadas, Lula destacou que quer a mais democrática possível e que conviveu muito bem oito anos com elas. Para ele, Bolsonaro tratou-as como se pertencessem a ele.

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