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Lula fala em sediar COP na Amazônia e afirma que “Brasil está de volta”

No primeiro evento oficial na Conferência do Clima da ONU, presidente eleito recebeu carta de compromissos dos governadores da Amazônia

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Lula fala em sediar COP na Amazônia e afirma que “Brasil está de volta” Foto: Reuters
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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comprometeu com governadores da Amazônia Legal de oferecer o Brasil como sede da Conferência do Clima da ONU em 2025. No primeiro encontro oficial na COP27, Lula esteve reunido nesta quarta-feira (16) com governadores e recebeu uma carta de propostas para os estados da região.

O petista disse que pedirá ao secretário-geral das Nações Unidas para que a COP30 seja no Brasil e em alguma cidade da Amazônia. Lula disse achar importante “que as pessoas conheçam aquela região”.

Maior floresta tropical do planeta, a Amazônia tem importância para o clima global por regular um regime de chuvas em toda América do Sul. O local também concentra a maior biodiversidade do mundo e tem condições de realizar a fixação de carbono, reduzindo os efeitos das mudanças climáticas.

Lula ainda deve discursar no Pavilhão da ONU, às 17h30, no horário do Egito. A fala ocorre no início da tarde, no horário de Brasília.

Aos governadores, o ex-presidente disse que o Brasil voltará a ter protagonismo e defendeu a floresta em pé pelo bem do planeta. “Eu estou aqui para dizer para todos vocês que o Brasil está de volta ao mundo. Está saindo do casulo ao que foi submetido nos últimos quatro anos. O Brasil não nasceu para ser um país isolado”, disse o presidente eleito.

O petista reafirmou o desejo de criar um ministério dos Povos Originários e disse ser necessário maior integração com os indígenas. “Para acabarmos com a fome, com o sofrimento dos indígenas, temos que começar a trabalhar juntos. Para a gente acabar com o processo de degradação que nossas florestas estão passando, vamos ter que trabalhar muito”, disse Lula.

O presidente eleito fica até quinta-feira (17) em Sharm el-Sheik, no Egito, e segue para Portugal, onde será recebido pelo primeiro-ministro Antonio Costa.