O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e demais chefes dos poderes divulgaram uma nota conjunta em defesa da democracia na manhã de segunda-feira (9). O pronunciamento ocorre após os atos terroristas registrados em Brasília neste domingo (8).
Os presidentes da República, do Supremo Tribunal Federal, da Câmara dos Deputados e do Senado afirmam rejeitar “atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas”. A nota continua afirmando que estão “unidos para que as providências institucionais sejam tomadas, nos termos das leis brasileiras”.
Na manhã de segunda-feira (9), equipes de limpeza e manutenção atuaram nos prédios depredados para calcular os prejuízos e melhorar a situação. Ainda não há uma estimativa concreta dos custos de reconstrução e em quanto tempo as estruturas serão recompostas.
Os chefes de poderes também conclamam “a sociedade a manter a serenidade, em defesa da paz e da democracia da nossa pátria”.
O grupo esteve reunido na manhã desta segunda no Palácio do Planalto para uma resposta institucional depois dos atos terroristas de domingo. A reunião foi combinada ainda no período da noite, após Lula visitar o Supremo Tribunal Federal destruído.
Segundo os presidentes, “o país precisa de normalidade, respeito e trabalho para o progresso e justiça social da nação”.
A nota é assinada por Lula, pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, por Arthur Lira, presidente da Câmara, e Veneziano Vital do Rego, presidente em exercício do Senado. Rodrigo Pacheco está no exterior e volta ao Brasil ao longo da tarde desta segunda (9).
Também participaram da reunião os ministros do STF Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e os ministros Paulo Pimento, da Secretaria de Comunicação Social, Fernando Haddad, da Fazenda, Rui Costa, da Casa Civil, e Flávio Dino, da Justiça.