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Lula defende união de democratas para combater totalitarismo na União Europeia

"A vitalidade da democracia é fundamental no momento em que vivemos", afirma presidente

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Presidente Lula recebe presidente da república da Croácia, Zoran Milanovic
Reprodução/Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (3) que o Brasil, a Croácia e a União Europeia sofrem permanente ameaça do que chamou de “extremismo político”, e que somente a união de democratas seria a solução para controlar o totalitarismo.

A declaração foi dada em uma reunião no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores, com a participação do presidente croata Zoran Milanovic. No encontro, foram abordados temas como as mudanças climáticas e a guerra na Ucrânia.

“O processo de renovação política na União Europeia se aproxima. As 720 vagas do Parlamento Europeu estarão em disputa. A vitalidade da democracia é fundamental no momento em que vivemos. Para vencer o totalitarismo, será preciso unir todos os democratas”, declarou Lula.

As eleições europeias vão acontecer entre 6 e 9 de junho e a extrema-direita apresenta maior ascensão, de acordo com o Instituto Ipsos, especialista em Pesquisa de Mercado e Opinião Pública. A vitória desse grupo pode interferir em elaborações de políticas em áreas como migração, legislação climática e direito das mulheres.

O Parlamento Europeu, cuja renovação ocorre a cada 5 anos, é a única instituição da União Europeia eleita pelos cidadãos e onde seus pronunciamentos tem poder político.

O presidente Lula também citou a importância de um cessar-fogo imediato na guerra entre Rússia e Ucrânia e de uma negociação entre Israel e Hamas. “A União Europeia e Brasil coincidem na importância atribuída por ambos ao multilateralismo, à promoção da paz e ao respeito aos direitos humanos”, afirmou.

A vinda de Milanovic no Brasil marca a primeira visita de um presidente croata ao país desde 1992, quando acontecia o início das relações diplomáticas entre os países.

A visita foi reconhecida pelo presidente brasileiro, que também agradeceu aos embaixadores europeus pela solidariedade diante da tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul.

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