O Presidente Lula discute com o Presidente do Instituto Nacional do Seguro Social, Alessandro Stefanutto, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o "pente-fino" nos benefícios sociais.
O encontro desta quinta (18) também conta com a presença dos Ministros Rui Costa (Casa Civil), Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública), Fernando Haddad (Fazenda), Carlos Lupi (Previdência Social), Osmar Ribeiro (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos).
Governo Federal pretende realizar, ainda em 2024, uma checagem nos beneficiários de programas sociais, especialmente de auxílios temporários, para eliminar cadastros irregulares.
No início de julho, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o Executivo pretende cortar quase R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias, com o objetivo de cumprir o Marco Fiscal, e que o valor deve vir, justamente, do "pente-fino".
Andrei Rodrigues vai participar da reunião com Lula porque a PF apontou mais de R$ 50 bilhões em distorções com os benefícios sociais. O Governo e o INSS miram, especialmente, os cadastrados no Benefício de Prestação Continuada. Stefanutto já sinalizou a suspeita de contas fictícias criadas pelo crime organizado para receber o auxílio.
Uma dificuldade seguir com o projeto é a greve do INSS, que segue por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria estão recomposição de perdas salariais, valorização profissional e melhores condições de trabalho.
Hoje, o INSS tem mil servidores ativos no quadro. A maioria, 15 mil, formada por técnicos responsáveis pela maioria dos serviços da instituição, além de 4 mil analistas.
Ao todo, 50% dos servidores ainda estão no trabalho remoto. E mesmo com a greve, o INSS informou que mais de 100 serviços do órgão podem ser feitos pela plataforma Meu INSS.
Além disso, que a Central de Atendimento 135 também funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h.