O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está na Itália para participar da reunião da Cúpula do G7, grupo que reúne algumas das principais economias do mundo. O Brasil participa do encontro de líderes a convite da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Entre os principais temas na mesa de debate estão a guerra entre Rússia e Ucrânia, as mudanças climáticas e o conflito na Faixa de Gaza.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quinta-feira (13) um acordo de 10 anos para reforçar as defesas ucranianas contra os russos.
O documento firmado pelos países do G7 prevê o envio de US$ 50 bilhões aos ucranianos usando ativos russos congelados pelo Ocidente. O governo de Vladimir Putin já ameaçou retaliar os países com "medidas extremamente dolorosas".
Antes de ir para a Itália, Lula estava na Suíça e falou a respeito das cobranças para uma tomada de posição em relação ao confronto entre Rússia e Ucrânia.
O presidente disse que é necessário ter representantes dos dois países na mesa de reunião para discutir uma proposta de paz.
Em solo suíço, Lula voltou a defender a taxação de grandes fortunas como uma das alternativas para diminuir a desigualdade no mundo e combater às mudanças climáticas. O presidente prometeu levar a proposta ao G7.
O encontro dos líderes do G7 termina no sábado (15), ao final de três dias de reuniões.
O grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido representa cerca de 43% do PIB mundial.
Além do Brasil, participam como convidados líderes de outros 10 países, como Javier Milei, da Argentina, e Volodimir Zelensky, da Ucrânia. O encontro terá ainda, pela primeira vez, a presença do chefe da Santa Sé, o Papa Francisco.