O presidente Lula assinou nesta quarta-feira (01) um decreto que prevê a aplicação de medidas de Garantia da Lei e da Ordem para combater o crime organizado em portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo até maio de 2024.
Com isso, as Forças Armadas vão atuar dentro dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Guarulhos (SP), além dos portos de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Itaguaí (RJ).
Ao todo, 13.600 militares devem trabalhar nessa operação, com o objetivo de aumentar a fiscalização do tráfico de drogas e de outras operações ilegais.
Na cerimônia realizada no Palácio do Planalto, Lula enfatizou a repreensão do crime no estado do Rio de Janeiro, que, na semana passada, viveu momentos de caos com dezenas de ônibus incendiados após a morte de um miliciano na zona Oeste da capital fluminense.
"A Polícia Federal ampliará as ações de inteligência, as operações de prisões e apreensões de bens pertencentes às quadrilhas, às milícias, especialmente no Rio de Janeiro", afirmou o presidente.
De acordo com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a decisão foi necessária para realizar um trabalho integrado entre as forças de segurança e que, por isso, é uma estratégia "inovadora".
O governo federal determinou também um aumento na fiscalização das fronteiras do país, com ênfase nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde Exército e Aeronáutica vão fortalecer as ações de vigilância.
A Marinha também vai atuar também em conjunto com a Polícia Federal na Baía de Guanabara e na Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, além dos acessos marítimos do Porto de Santos e no Lago de Itaipu.