O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa na manhã desta sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, da solenidade de lançamento do Novo PAC. O Programa de Aceleração do Crescimento é uma marca dos governos do PT e agrupa um pacote de obras de infraestrutura para geração de emprego nos estados.
A previsão do Palácio do Planalto é anunciar ao menos uma grande obra em cada um dos estados e do Distrito Federal. Intervenções em ferrovias, estradas, portos e aeroportos, além do setor de energia, estão entre os itens prioritários. O pacote deve contemplar investimentos de R$ 92 bilhões ao ano até 2026 no Orçamento da União, acumulando até R$ 1,7 trilhão na contabilidade dos investimentos de empresas estatais, investimentos públicos e parcerias público-privadas.
O anúncio do escopo completo do programa será às 10h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Economistas avaliam de onde o governo pretende tirar recursos para bancar as obras. No Ministério da Fazenda, chegou-se a discutir a retirada do PAC da regra fiscal. O arcabouço desenhado pela equipe econômica prevê não gastar mais do que arrecada. A previsão era garantir ao menos R$ 5 bilhões fora da regra fiscal.
Há também dúvidas sobre a possibilidade de tirar do papel um número grande de obras ao mesmo tempo. Nas primeiras edições do PAC, houve apagão de mão de obra e denúncias de corrupção que paralisaram as construções.
A gestão e coordenação do Novo Programa de Aceleração do Crescimento será da Casa Civil, com participação dos respectivos ministérios.
No Planalto, procurou-se um novo nome para o pacote de obras, mas a forma da marca PAC e a dificuldade de encontrar uma nomenclatura de fácil assimilação levou o governo a decidir da tentativa.