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Luiz Megale: Nota do Exército sobre escândalo que envolve Bolsonaro é mixuruca

Âncora fala sobre caso de possível desvio de joias do acervo presidencial; ex-ajudante de ordens e seu pai, Mauro Cid e Mauro Lourena Cid, foram alvos de busca e apreensão pela Polícia Federal

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O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, comentou durante a manhã desta segunda-feira (14) sobre os desdobramentos da operação da Polícia Federal (PF) que mirou nos militares tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e em seu pai, o general Mauro Louena Cid.

Segundo o jornalista, o posicionamento do Exército brasileiro sobre o episódio em questão é "mixuruca".

A Força afirmou que "não compactua com eventuais desvios de conduta" e que acompanha as "diligências realizadas por determinação da Justiça", bem como colabora "com as investigações em curso".

"Só faltava dizer que compactua com essa 'muambagem', com essa 'chinelagem' feita por Bolsonaro e pelos seus [membros militares], especialmente por um general de quatro estrelas."

Megale também afirmou o posicionamento do Exército deveria condenar as atitudes possivelmente realizadas pelo ex-presidente, encerrar o pagamento de pensões aos envolvidos e pedir a punição de militares que defenderam medicações ineficazes na pandemia.

"Enquanto não vier alguma coisa nesse tom, devemos apelar ao meme: 'Exército Brasileiro, Braço Forte e Mão Leve.'"

Entenda o caso

Na última sexta-feira (11), o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, foi alvo de uma operação de busca e apreensão - bem como seu pai, o general Mauro Lourena Cid - por suposta atuação para venda de itens do acervo da presidência da República.