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Luiz Megale: Curioso como entorno de Bolsonaro deixou de negar sumiço das joias

Filho do ex-presidente, senador Flávio Bolsonaro, e seu advogado, Frederick Wassef, passaram a justificar o escândalo que cerca o ex-mandatário

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Luiz Megale: Curioso como entorno de Bolsonaro deixou de negar sumiço das joias
Isac Nóbrega/PR

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, destacou na manhã desta quarta-feira (16) a mudança nas versões dadas por figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a respeito do escândalo das joias.

No entendimento do jornalista, mesmo com suposta a falta de credibilidade dos envolvidos - que antes negavam o episódio e agora passaram a justificar o ocorrido -, é possível que uma parcela da sociedade acredite nas justificativa do advogado Frederick Wassef.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também mudou seu discurso e passou a afirmar que as joias não eram patrimônio da União.

"O direito a ser trouxa é garantido na Constituição, não é proibido fazer papel de otário e acreditar numa explicação sem pé nem cabeça do Wassef de que, da mente, vontade e dinheiro dele, ele quis devolver um item ao Tribunal de Contas da União."

Segundo Megale, o mesmo Wassef que busca emplacar a versão acima destacada havia dito, dois dias atrás, que não tinha nenhum envolvimento com o sumiço e a eventual recompra do relógio Rolex.

Presentes acima da média

Megale também questionou o suposto interesse das ditaduras situada no Golfo Pérsico em presentear o ex-presidente Jair Bolsonaro.

"Se você somar os presentes recebidos no período em que Donald Trump permaneceu na presidência dos Estados Unidos, mais os oito anos de Barack Obama, mais os oito anos de George Bush na Casa Branca, não dá o valor que Bolsonaro recebeu em quatro anos da Arábia Saudita e Catar. Por que esses caras eram tão apaixonadas pelo político brasileiro?", questionou.