Luiz Megale: CPMI do 8/1 foi grotesca, torrou dinheiro público e nada esclareceu

Âncora falou sobre os rumos das investigações da comissão parlamentar mista de inquérito que apurou as invasões e depredações à Praça dos Três Poderes no início do ano

BandNews FM

O âncora Luiz Megale, da BandNews FM, comentou durante a manhã desta terça-feira (17) sobre os rumos das investigações da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de Janeiro, que apura as invasões e depredações à Praça dos Três Poderes no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ainda neste dia 17 de outubro, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que também desempenha o papel de relatora dos trabalhos parlamentares, apresentou o relatório final do grupo.

Em seu comentário, Megale considera que a CPMI de 8 de Janeiro foi "grotesca" e pouco produziu durante a tentativa de elucidar quem foram os mentores, financiadores e executores das invasões em Brasília, no Distrito Federal.

Aquilo que prometia ser uma bomba atômica, estoura como uma 'biribinha'. Eis o espetáculo da gastança do dinheiro público, para nada. Esses especialmente foram espetáculos grotescos de misoginia e falta de educação. Não servem nem para entretenimento. Não ouviram Bolsonaro, não ouviram principais militares. Chega ao fim e não traz resultado, nenhum esclarecimento, e torraram uma montanha de dinheiro público.

Por fim, Megale considera que as CPIs ou CPMIs - quando Câmara dos Deputados e Senado Federal atuam em conjunto - estão em descrédito com a população brasileira por não produzirem avanços significativos em suas investigações.  

Além da CPMI do 8 de Janeiro, as CPIs do MST, que investigava as supostas invasões de terras produzidas pelo movimento social; das Americanas, que apurava eventuais desvios na governança da empresa privada; e das Pirâmides Financeiras, que produziria uma devassa em possíveis empresas fraudulentas e acusadas de golpes, devem terminar seus trabalhos sem avanços significativos nas apurações.

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.