Laboratório é investigado no RJ após seis pacientes transplantados serem infectados com HIV

Local está interditado e proibido de atuar no RJ

Rádio BandNews FM

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A federalização do inquérito que apura responsabilidades na contaminação por HIV de seis receptores de órgãos no Rio de Janeiro é avaliada pela União. A Polícia Federal pode assumir a investigação depois da notícia do parentesco do deputado federal Dr. Luizinho com dois sócios do PCS LAB.

O parlamentar é sobrinho e primo dos responsáveis pelo laboratório, que apresentou resultados negativos para o vírus em testes realizados em dois doadores de órgãos. Seis pacientes foram infectados pelo HIV após os transplantes.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio abriram uma investigação. Autoridades de saúde e vigilância sanitária estaduais e federais também entraram no caso.

Em nota, Dr. Luizinho disse que conhece a empresa há mais de 30 anos e lamentou o ocorrido. O parlamentar afirmou que espera que as investigações resultem em punições exemplares aos responsáveis pelo que ele classificou como "gravíssimos casos de contaminação".

O PCS LAB afirmou pelos exames que abriu uma sindicância interna para apurar as responsabilidades. Em nota, a rede disse que informou à Central Estadual de Transplantes os resultados de todos os exames de HIV realizados em amostras de sangue de doadores de órgãos entre 1º de dezembro de 2023 e 12 de setembro de 2024, período em que prestou serviços à Fundação Saúde.

De acordo com a empresa, nos procedimentos foram utilizados os kits de diagnósticos recomendados pelo Ministério da Saúde e pela Anvisa.

A Secretaria de Estado de Saúde está realizando, através do Hemocentro, testes em mais de 280 doadores para saber se há mais casos de infecção. A pasta disse que o laboratório, que foi interditado, está proibido de atuar no RJ, e que está acompanhando os pacientes infectados.

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