A Polícia Civil do Rio de Janeiro ouviu nesta segunda-feira (08), pela primeira vez, a mãe de João Gabriel Cardim Guimarães, de 16 anos, que morreu depois de ser atropelado pelo modelo Bruno Krupp, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Ao chegar à unidade policial, Mariana Cardim disse que não tinha ódio, mas que esperava uma responsabilização pelo crime.
O caso ocorreu no dia 30 de julho, na Avenida Lúcio Costa, na Orla da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
O delegado Antenor Lopes Júnior, responsável pelo caso, acredita que Mariana Cardim pode trazer detalhes sobre o acidente, já que ela estava com o filho no momento do atropelamento. O delegado disse, ainda, que espera finalizar os depoimentos nos próximos dias.
Antenor Lopes Júnior também afirmou que abriu um procedimento para apurar uma possível fraude processual cometida pelo médico contratado pela família de Bruno Krupp, que estava internado em um hospital particular.
O profissional contrariou os pareceres e recomendou que o investigado ficasse por mais tempo na Unidade de Tratamento Intensiva.
No entanto, segundo as investigações, o hospital já havia avaliado que o jovem tinha condições de saúde para ser transferido a uma unidade de saúde prisional.
Imagens de câmeras de segurança gravadas no dia do acidente mostram que Krupp estava em uma moto em alta velocidade.
João Gabriel Cardim Guimarães morreu em decorrência da hemorragia provocada pelo atropelamento.