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Justiça nega mudança no atendimento psicológico de Suzane von Richthofen

Relator do caso considerou que sessões têm sido positivas para a ressocialização e recuperação da condenada

Tiago Muniz

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Suzane Von Richthofen
Reprodução/Band

A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou um pedido de Suzane von Richthofen para diminuir o número de sessões com psicólogas e psiquiatra no cumprimento da pena em regime aberto. O julgamento foi realizado na sexta-feira (27).

Suzane Louise Magnani Muniz, nome atual da condenada, é atendida no Centro de Atenção Psicossocial de Bragança Paulista uma vez por semana por uma dupla de psicólogas e uma vez por mês com uma psiquiatra.

Esses comparecimentos são necessários para que ela possa manter o benefício do cumprimento da pena em regime aberto, deferido em janeiro de 2023.

A defesa solicitou que o acompanhamento psiquiátrico fosse espaçado para cada três meses e o atendimento psicológico para uma vez por mês.

O desembargador relator do caso, Damião Cogan, negou o pedido entendendo que a média atual de atendimentos é satisfatória, uma vez que as sessões têm sido positivas para a ressocialização e recuperação de Suzane.

Na decisão, o magistrado destacou ainda que ela vem “demonstrando interesse na reinserção social, com gerenciamento positivo nos aspectos pessoais como cuidados maternos e rotina de estudos (...) o que deve ser entendido também como fruto/resultado do bom trabalho realizado pela Secretaria de Saúde no presente caso, o que justifica sua manutenção.”

Suzane Louise Magnani Muniz, ex-Richthofen, foi condenada em 2006 a 39 anos e seis meses de prisão pela morte dos pais em 2002.

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