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Justiça Eleitoral suspende redes sociais de Pablo Marçal usadas para monetização

Juiz destacou que a suspensão tange apenas os perfis que monetizam 'cortes' de vídeos de Marçal; no seu Instagram, o candidato a prefeitura de SP afirmou ser vítima de uma perseguição do "sistema"

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A Justiça Eleitoral suspendeu neste sábado (24), de modo liminar e temporário, as redes sociais do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal.

A decisão foi tomada pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, e o magistrado destacou no despacho que "não se está [..] a se tolher a criação de perfis para propaganda eleitoral do candidato [...], mas apenas suspender aqueles que buscaram a monetização dos 'cortes' por meio de terceiros interessados".

A decisão foi tomada em uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral movida pelo PSB - partido da candidata Tabata Amaral - e atinge as redes sociais de Marçal na Meta (Facebook e Instagram), TikTok, Discord e no X (antigo Twitter).

O ato busca combater o método utilizado por Pablo Marçal de propagação de cortes de vídeos brutos. Segundo o próprio candidato, haveria uma rede de pagamentos realizados a usuários que assistissem os conteúdos de Marçal presentes na internet, cortassem um trecho e divulgassem nas redes. Aqueles que apresentassem a maior quantidade de visualizações receberiam pagamentos em dinheiro. A ação é vedada pela legislação eleitoral.

Pelo Instagram, Pablo Marçal divulgou um vídeo em que diz ser perseguido pelo "sistema" e demonstrou confiança em uma possível vitória em primeiro turno nas eleições de outubro. Ainda cabe recurso junto ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo.

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