O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) adiou para 23 de janeiro de 2025 o julgamento do motorista que atropelou e matou a cicloativista Marina Harkot.
O julgamento estava previsto para acontecer nesta quinta-feira (20) e foi adiado após a defesa do empresário alegar que o réu contraiu dengue.
José Maria Junior será julgado por um júri popular pelo crime de homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
Relembre o caso
A cicloativista Marina Harkot, de 28 anos, pedalava pela Av. Paulo VI em novembro de 2020 quando foi atingida por José Maria Junior, que deixou o local sem prestar socorro.
Ela chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital devido à gravidade dos ferimentos.
Na época, a polícia ouviu testemunhas e consultou câmeras de segurança da região para rastrear o veículo.
José Maria Junior se apresentou à polícia dois dias após o crime. A defesa alegou que o motorista entrou em pânico e, por isso, não socorreu a vítima.
As investigações do caso revelaram que o motorista estava embriagado e dirigia a mais de 90 km/h – o limite da via era de 50 km/h.