A colunista Juliana Rosa, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta quarta-feira (25) a divulgação pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), uma prévia da inflação do mês de setembro. Com o resultado, o acumulado nos últimos 12 meses caiu de 4,35% para 4,12%.
De acordo com a jornalista, esperava-se uma aceleração na inflação por conta dos efeitos da seca: alimentação e energia elétrica. Dentro de alimentação, houve uma estabilidade nos preços em setembro. Previa-se uma aceleração mais forte.
Em custos de moradia, o principal peso foi a conta de luz, com a energia elétrica que passou a ter uma influência grande na conta dos brasileiros. Passagens aéreas também teve uma desaceleração nos índices inflacionários.
"A economia está crescendo ao redor dos 3%. Começamos o ano com previsão de crescimento abaixo de 2%, em 1,8% ou 1,5% e a inflação começou a preocupar. O Banco Central subiu os juros para calibrar o ritmo de crescimento", disse.
"É um número bom, ajuda na perspectiva de que o juros talvez não tenham que subir tanto. O número da inflação acumulada nos 12 meses está em 4,12%. A meta de inflação é de 3%, tem uma margem que pode ir a 4,5%. O Banco Central disse que estava se sentindo desconfortável com a inflação se aproximando de 4,5%", completou.