A colunista Juliana Rosa, da BandNews FM, analisou durante a manhã desta segunda-feira (2) a repercussão no mercado financeiro sobre os pacotes de medidas econômicas anunciadas pelo ministro Fernando Haddad, da Fazenda.
Durante participação de um evento que contou com a presença do petista, além de Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central; Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados; e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado; Rosa contou que pode observar que Haddad ainda mantém prestígio com parte considerável do mercado financeiro.
No entanto, estes mesmos pares também ressaltam que o ministro da Fazenda não tem força suficiente para convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o assunto é medidas austeras e impopulares no âmbito da economia.
Para parte do mercado, Haddad perdeu força e as altas na projeção de juros da Selic e da inflação para os próximos anos refletem a maior influência política nas decisões econômicas.
"No fundo, o que senti foi que Haddad tem credibilidade, mas passou uma mensagem de fraqueza na agenda econômica. O governo não está comprometido com o ajuste, para valer, até o final do mandato. É aquele 'puxadinho' que, embora haja exageros, tem um fundo de verdade na decepção com o que o governo anunciou", considerou.