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Juliana Rosa: Agro segue confiante e acredita em caso isolado de “vaca louca”

Doença diagnosticada em animal no Pará suspendeu as exportações de carne bovina brasileira para a China, mas especialistas esperam reversão rápida da medida

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Economistas que acompanham as exportações brasileiras não esperam que a suspensão da exportação de carne bovina para a China perdure por muito tempo. Começou nesta quinta-feira (23) um período de quarentena da carne brasileira por conta da confirmação de um caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecido como mal da “vaca louca”.

A colunista de economia da BandNews FM, Juliana Rosa, conversou com analistas do mercado financeiro, que afirmaram esperar o fim do embargo com rapidez. A expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto deste ano continua em 1% e muito do resultado deve vir do agronegócio.

Os produtores esperam um ano promissor no campo e o protocolo sanitário com a China exige a suspensão das exportações quando casos da doença aparecem no rebanho. O Brasil é o maior exportador de carne bovina e manda para a China cerca de 70% do produto vendido lá fora.

O Ministério da Agricultura e Pecuária já enviou informações para as autoridades chinesas para reaver o bloqueio das exportações. O animal contaminado pertencia a um rebanho de 160 animais confinados em Marabá e tinha 9 anos de idade. A doença é considerada da forma atípica, que se desenvolve em animais mais velhos, e não tem risco de disseminação, segundo as autoridades.

Por enquanto, o caso é considerado isolado e os analistas do mercado esperam uma resolução em curto prazo.