Julho de 2023 atingiu o recorde de mês mais quente da história, segundo dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, divulgados nesta terça-feira (8).
No fim do mês, cientistas alertaram que julho se tornaria o mês com as temperaturas mais altas já registradas devido às três primeiras semanas terem sido as mais quentes desde 1940.
O sistema registrou 0,33ºC acima do recorde anterior, que era de julho de 2019. Neste ano, o mês anterior também foi classificado como o junho mais quente da história.
Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, a “humanidade saiu da era do aquecimento global para entrar na era da fervura global”.
A vice-diretora do serviço europeu Copernicus, Samantha Burgess, lembrou que as altas temperaturas podem ser prejudiciais às pessoas e ao planeta.
“Acabamos de testemunhar as temperaturas globais do ar e as temperaturas globais da superfície dos oceanos estabelecendo novos recordes históricos. Os recordes têm consequências terríveis para as pessoas e para o planeta, que estão expostos a eventos extremos cada vez mais frequentes e intensos”, concluiu.