O juiz substituto do Tribunal Regional do Trabalho, Marcos Scalercio, pede férias enquanto é alvo de uma série de denúncias de assédio sexual.
Em entrevista à Rádio Bandnews FM, Luanda Pires, diretora da ONG Me Too, organização sem fins lucrativos que oferece assistência jurídica gratuita a vítimas de violência sexual, afirmou que mais de 30 mulheres procuraram a entidade para acusar o magistrado.
As denúncias recebidas envolvem acusações de assédio cometidas entre os anos de 2014 e 2020. A organização encaminhou as queixas para Conselho Nacional de Justiça, que apura o caso.
Em nota, a defesa de Marcos Scalercio negou as acusações e disse que as afirmações das vítimas são feitas de "forma unilateral e sem direito a defesa".
De acordo com as denúncias, o juiz substituto assediava vítimas no tribunal e no cursinho preparatório no qual atua como professor, onde também foi afastado.