O vereador Jairinho, preso acusado de tortura e morte do enteado Henry Borel, de 4 anos, tem o registro profissional suspenso temporariamente pelo Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. A interdição cautelar ocorre por uma possível infração ao Código de Ética Médica.
O conselho considerou que Jairinho desrespeitou a principal regra da profissão ao "causar dano ao paciente por ação ou omissão, por imprudência, imperícia ou negligência".
Segundo o órgão, o recurso serve para proteger a população e assegurar a boa prática médica no Rio de Janeiro.
Em 2004, aos 27 anos, Jairinho se formou em medicina, mas nunca exerceu a profissão. No mesmo ano foi eleito a vereador iniciando a carreira política. O processo de Jairinho está em andamento e corre em sigilo. As punições previstas em lei vão desde advertência a cassação definitiva do registro.
O parlamentar afastado perde o direito de exercer a profissão até o julgamento final da sindicância aberta.