Em pronunciamento realizado nesta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil segue respeitando as regras fiscais e nega qualquer tipo de aventura na política econômica. Ao lado de Paulo Guedes, ele disse que fará tudo pelo bem do Brasil.
Já o ministro da Economia afirmou que se criou um “barulho” ao discutir a possibilidade de furar o Teto de Gastos para ampliar o Auxílio Brasil. Guedes disse, ainda, que a medida poderia ser tomada porque o país “é forte o suficiente”.
Segundo Paulo Guedes, não há “problema” em alterar ao Orçamento para pagar o Auxílio Brasil e ajudar caminhoneiros que sofrem como os seguidos reajustes no preço dos combustíveis.
O ministro da Economia ainda confirmou que Esteves Colnago irá assumir a Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento. Ele vai assumir a vaga que ficou aberta após a demissão de Bruno Funchal. E garantiu que continua no cargo. Ao lado dele, o presidente Jair Bolsonaro demonstrou confiança no chefe da Economia.
O ministro da Economia também pediu ajuda do Congresso para avançar com a PEC dos Precatórios e assim conseguir colocar em prática o programa Auxílio Brasil. Nesta quinta (21), a comissão especial da Câmara aprovou o texto que pretende alterar o pagamento de dívidas na justiça que não podem ser mais questionadas. Segundo Paulo Guedes, ele não gosta da ideia de furar o Teto de Gastos, mas ressalta que país precisa ter um senso de responsabilidade com os brasileiros.
Guedes disse acreditar que o PIB do país não será afetado com novas altas na taxa básica de juros. Recentemente, o Banco Central apontou que deve elevar a SELIC mesmo que isso impacte no crescimento. Segundo o ministro, os investidores internacionais continuam confiando na política do governo Bolsonaro.
Mais cedo, ele também disse que um “grande barulho” provocou uma crise que não existe. Guedes ressaltou que o país vai diminuir a velocidade do programa de ajuste fiscal para que se amplie a ajuda aos mais vulneráveis.
Confira um trecho do pronunciamento de Paulo Guedes: