A Frente Nacional Antirracista faz um protesto para pedir Justiça no massacre na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, e dos dois homens que teriam sido torturados e mortos por furtarem pacotes de carne em um supermercado em Salvador.
O ato acontece para marcar, também, o dia 13 de maio, instituído o Dia da Abolição da Escravatura, com Lutas, mobilização nacional pelo fim do racismo, do genocídio negro, das chacinas e pela construção de mecanismos de controle social da atividade policial.
A mobilização da Coalizão Negra por Direitos teve como tema 'Nem bala, nem fome, nem covid. O povo negro quer viver'. As manifestações ocorreram nos estados do Acre, Bahia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, além do Distrito Federal.
Outro ato foi realizado no bairro de Nova Sussuarana, na periferia de Salvador, onde 200 cestas básicas foram distribuídas aos moradores da região.
O Dia da Abolição da Escravatura marca o período de 133 anos, quando foi instituída a Lei Áurea. No entanto, o Brasil continua a presenciar atos marcantes de violência e racismo.
Dois anos após torcedores do Atlético se referirem a um segurança do Mineirão de “macaco” durante uma confusão em um clássico contra o Cruzeiro, a Justiça Mineira decidiu extinguir o processo alegando que não se trata de um caso de racismo.
Em um vídeo, é possível ver Adrierre Siqueira, de 37 anos, dizendo a seguinte frase: "tira a mão de mim, olha a sua cor"; em seguida, o irmão do torcedor, Nathan Siqueira, de 28, xinga a vítima de macaco por duas vezes. O crime foi denunciado pelo Ministério Público como injúria racial e racismo.
Após a repercussão do caso, a juíza Luziene Medeiros, magistrada titular da 6ª Vara Criminal de Belo Horizonte, reconheceu o erro em extinguir o processo e disse que, caso o Ministério Público apresente novamente a denúncia, será apreciada conforme o entendimento correto.