O Ministério das Relações Exteriores do Brasil presta solidariedade ao povo haitiano depois do terremoto que atingiu a nação e deixou mais de 700 mortos.
O Itamaraty reafirmou o compromisso com a ajuda humanitária ao país, onde o Exército brasileiro atuou por treze anos, de 2004 até 2017.
No Haiti, o Brasil liderou uma missão de paz organizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em razão da instabilidade política no país.
Em um pleito presidencial de 2000, o político Jean-Bertrand Aristide havia sido eleito para comandar a nação. Violentos protestos que apontavam uma fraude eleitoral, no entanto, acabaram por depor o presidente em 2004 por meio de um golpe.
Comandada pelo general Augusto Heleno, atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, a missão terminou sob críticas e alegações inclusive de abusos sexuais a mulheres locais.
Agora, em 2021 – cerca de 11 anos depois de um grande terremoto que assolou o Haiti em 2010 – o Ministério das Relações Exteriores informa que, até o momento, não foram registrados brasileiros entre as vítimas do cismo.
Cerca de 50 pessoas nascidas no Brasil vivem nas áreas mais afetadas pelos tremores.