Israelenses bloquearam, nesta terça-feira (18), o acesso às rodovias e os atos se concentraram em frente à bolsa de valores de Tel Aviv, na costa mediterrânica de Israel, e ao quartel-general militar. Esse bloqueio faz parte dos protestos contra a reforma judicial, elaborada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Em todo o país, as ações de protestantes interditaram estradas e bombas de fumaça foram lançadas. Os manifestantes carregavam cartazes pedindo a salvação da nação.
A sede do Histadrut, o maior sindicato trabalhista de Israel, também foi alvo de protestos nesta terça-feira (18). Israelenses convocaram uma greve geral para que a economia do país fique paralisada.
Cerca de 19 pessoas foram presas durante a manifestação.
Benjamin Netanyahu lidera um dos governos mais ultranacionalistas e conservadores da história de Israel e, após assumir o poder, propôs uma série de mudanças no judiciário do país. As leis propostas pelo primeiro-ministro aumentam o poder do governo sob as decisões da Suprema Corte.