Na segunda semana de conflitos entre israelenses e palestinos, Israel matou um comandante do grupo Jihad Islâmica na Faixa de Gaza nesta segunda-feira (17) durante um bombardeio aéreo.
O Hamas também voltou a lançar foguetes contra o território israelense.
A escalada de violência ainda não tem sinais de cessar fogo.
Segundo as autoridades de saúde de Gaza, 201 pessoas morreram durante as últimas duas semanas, sendo 58 crianças e 34 mulheres.
Dez pessoas morreram em Israel por conta dos misseis lançados da Faixa de Gaza.
Segundo o exército de Israel, o país foi atingido por 60 foguetes ao longo da madrugada desta segunda (17) no horário local.
Nos últimos dias, o país do Oriente Médio tem focado em bombardeios em túneis subterrâneos usados pelo Hamas para entrar no território israelense.
Os Estados Unidos pediram uma explicação aos ataques de Israel a sede de diversos órgãos da imprensa internacional na Faixa de Gaza no fim de semana.
Incidentes antissemitas na Europa preocupam autoridades
Diversas passeatas em apoio aos palestinos vêm acontecendo em diferentes cidades europeias. Contudo, em meio aos protestos, alguns episódios antissemitas aconteceram.
Na Alemanha, manifestantes pró-palestina caminharam até uma sinagoga na cidade de Gelsenkirchen e jogaram pedras contra as janelas do edifício. Durante os protestos, algumas bandeiras de Israel foram queimadas.
O governo do Reino Unido prendeu quatro pessoas que entraram em um bairro com grande concentração de judeus em Londres e ameaçaram “estuprar as filhas dos judeus”. Algumas suásticas foram pichadas em uma sinagoga no norte do país.
A comissão europeia declarou estar “preocupada” com o aumento da violência contra as comunidades judaicas na Europa e pediu que os países fiquem vigilantes em relação a manifestações antissemitas.