O governo de Israel concordou em suspender os ataques no norte da Faixa de Gaza por quatro horas diárias a partir desta quinta-feira (9). A medida, informada pela Casa Branca, tem por objetivo permitir a fuga de civis e facilitar a assistência humanitária na região.
Os Estados Unidos elogiaram a decisão, dizendo que ela representa “um passo na direção certa”. Segundo o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, as pausas militares são uma tentativa de “minimizar as baixas civis” por meio da abertura de “breves janelas de oportunidade”.
Kirby também disse que o governo israelense anunciará a interrupção dos ataques com três horas de antecedência. Durante as pausas, dois corredores humanitários serão abertos entre o norte e o sul de Gaza. Este é o primeiro sinal de respiro no conflito que já completa um mês, com um saldo de mais de dez mil mortos.
No entanto, um cessar-fogo total não é cogitado por Israel. De acordo com Kirby, isso “legitimaria os ataques do Hamas em 7 de outubro”.
Além disso, os chefes da CIA e do Mossad, o serviço secreto israelense, se reuniram hoje (9) para debater um acordo para a libertação dos reféns.