O governo de Israel realizou uma série de bombardeios no sul do Líbano nesta sexta-feira (7). A região é ocupada por refugiados palestinos e foi uma resposta ao lançamento de foguetes que atingiram o norte de Israel entre a noite de quinta-feira (6) e madrugada desta sexta.
A segurança foi reforçada em Jerusalém, cidade considerada sagrada pelos cristãos e mulçumanos. Desde quarta-feira (5), judeus e palestinos têm entrado em confronto nos arredores mesquita de Al-Aqsa. O local considerado sagrado no Islã ocupa o mesmo espaço do Monte do Tempo, ponto de devoção para os judeus.
Mais de 300 palestinos foram presos desde que entraram em confronto com judeus extremistas que realizariam o sacrifício de um cordeiro no local.
A tensão só aumento por causa da grande quantidade de religiosos na região, já que a Páscoa Judaica e o Ramadã caíram na mesma época do ano em 2023.
Israel também atuou na Faixa de Gaza depois que foguetes lançados da área controlada pelo Hamas foram interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense. Segundo o governo de Israel, os pontos atacados são bases do grupo considerado terrorista.
O Hamas, no entanto, não confirmou ser o autor dos disparos de foguetes.
Na Cisjordânia, área ocupada por Israel, três mulheres foram atacadas nas proximidades de uma colônia judaica. Duas jovens irmãs morreram e a mãe delas está gravemente ferida. A região é reivindicada por palestinos há décadas.
Em Jerusalém, a sexta-feira é marcada por celebrações da Igreja do Santo Sepulcro e a procissão da Via Crúcis.