O governo do Irã diz que será obrigado a se defender depois de o Exército de Israel bombardear o país e reacender o alerta para uma expansão do conflito no Oriente Médio.
A ofensiva israelense aconteceu durante a madrugada deste sábado (26) e foi, segundo o estado judaico, uma retaliação ao ataque iraniano do mês passado.
Dois militares do Irã morreram nos ataques a bases militares.
Durante o início da manhã explosões nos arredores da capital Teerã são registradas. De acordo com a rede de televisão Al Jazeera, não há informações de feridos até o momento.
Explosões também foram ouvidas em Damasco, capital da Síria. O Governo do país diz que o sistema de defesa antiaéreo interceptou o que chamou de alvos hostis. Também não há informações de vítimas na Síria.
A Arábia Saudita condenou o ataque, que foi classificado como uma "violação da soberania iraniana", e ainda pediu que os dois lados evitem uma escalada no conflito. O apelo saudita se estendeu à comunidade internacional.
O Reino Unido disse que Israel tinha o direito de se defender e pediu que o Irã não responda à ofensiva para não causar uma expansão regional dos ataques. Os Estados Unidos negaram participação direta no bombardeio desta madrugada, classificado como uma "autodefesa".
As Forças israelenses disseram que a ação "direcionada" com aviões e dividida em três ondas já foi encerrada.