Investigação contra presidente afastado da CBF deve ser mantida sob sigilo

Rogério Caboclo é acusado por funcionária de assédio sexual e moral

Rogério Caboclo, presidente afastado da CBF denunciado por assédio à funcionária
Foto: CBF / Lucas Figueiredo

O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro determinou que o processo de sobre acusações de assédio moral e sexual contra o presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, permaneça sob sigilo. 

A decisão, expedida durante audiência nesta segunda-feira (14), atende ao pedido feito pelas partes envolvidas na denúncia.

O primeiro depoimento foi colhido no último dia 14, por videoconferência, sem divulgação de nomes. 

Funcionários e ex-funcionários da CBF ainda deverão ser ouvidos. Dias após a primeira denúncia, outros dois casos foram registrados contra Caboclo.

Rogério Caboclo vai ficar fora do cargo por, pelo menos, 30 dias. 

O estatuto da CBF prevê que a diretoria pode afastar, em caráter preventivo, qualquer pessoa vinculada à entidade que infrinja ou tolere que sejam infringidas as normas da confederação, da Fifa ou da Conmebol. 

Antônio Carlos Nunes, vice-presidente da CBF, assumiu a presidência.

Caboclo assumiu o cargo em 2019. É o quarto comandante da entidade afastado, desde 2012, por envolvimento em escândalos. 

Antes dele, foram banidos do futebol os ex-presidentes Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero.

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