O Instituto Serum, da Índia, informou à Fundação Oswaldo Cruz que vai atrasar a entrega das doses da vacina Oxford/AstraZeneca.
Segundo a Fiocruz, o comunicado chegou por meio de uma carta, no início de março.
A negociação entre a AstraZeneca e o instituto inclui a aquisição de dez milhões de vacinas.
Desse total, dois milhões de doses já foram entregues ao Programa Nacional de Imunizações no dia 24 de janeiro.
Ainda segundo a Fiocruz, as oito milhões de vacinas restantes serão importadas ao longo dos próximos meses, em cronograma ainda a confirmar.
Também neste domingo (21), o Brasil recebeu mais de um milhão de doses do imunizante contra a Covid-19 do consórcio global Covax Facility.
As doses são da vacina Oxford/AstraZeneca e foram fabricadas na Coreia do Sul.
O Brasil recebeu hoje o 1º carregamento de doses da vacina contra a #COVID19 adquirida no âmbito da iniciativa COVAX Facility.
??1.022.400 doses da vacina Oxford/AstraZeneca
Até o final de março, o Brasil vai receber mais 1,9 milhão de doses do mesmo fabricante. pic.twitter.com/gKQzHQqwLm— Ministério da Saúde (@minsaude) March 21, 2021
De acordo com o Ministério da Saúde, o País deve receber mais 1,9 milhão de doses até o final de março.
Mesmo assim, o acordo do Brasil com o consórcio prevê que 42 milhões delas sejam recebidas até o final de 2021.
No Twitter, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, postou uma foto no Aeroporto de Guarulhos ao lado do ainda ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.
O chanceler comemorou a chegada das doses ao País e tentou ressaltar a importância do Brasil dentro do consórcio Covax.
Em inglês, ele afirmou que o governo federal contribuiu para o grupo com US$ 148 milhões, ajudando no fornecimento de vacinas para 190 países.