A infuenciadora digital Luanne Jardim trocou o carro blindado da marca Porsche que usava por outro veículo que não tinha a proteção 15 dias antes de morrer. A Delegacia de Homícidios da Capital não descarta nenhuma linha de investigação, mas a família diz que Luanne foi executada.
A influenciadora estava em um carro no domingo (21) com o marido na Linha Amarela, na altura de Pilares, quando bandidos em outro carro atiraram no veículo. Luanne foi baleada no ombro, e o projétil atingiu o coração dela. Apesar de ter sido socorrida, a mulher não resistiu.
O pai de Luanne, Atanael Jardim, acredita que o crime não foi latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte, porque, segundo o namorado da influenciadora, os criminosos atiraram com o vidro do carro fechado e depois fugiram.
Nesta terça-feira (23), o Disque Denúncia divulgou um cartaz pedindo informações sobre os envolvidos na morte da mulher.
A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança e colhe os depoimentos da família para tentar esclarecer o caso e identificar os responsáveis pelo crime.
De acordo com o relato do marido de Luanne, João Pedro Farsche, aos policiais, os bandidos emparelharam o carro com o do casal e tentaram fechá-lo. Achando que era um assalto, João iria parar o carro e se render, até que escutou um disparo e acelerou. Com isso, os tiros continuaram, até que a influenciadora foi baleada. Segundo João Pedro, os criminosos fugiram e ele parou para buscar ajuda.
João Pedro ainda disse aos policiais que Luanne tinha uma relação conturbada com o ex-marido, que era um policial militar, com histórico de agressão e ameaça, e que a influenciadora era frequentemente ameaçada por um ex-sócio.
Luanne tinha mais de 300 mil seguidores nas redes sociais. O velório acontece nesta quarta-feira (24), no Cemitério Jardim da Saudade, em Jardim Sulacap, na Zona Oeste.