O IGP-M fecha o ano de 2021 com alta acumulada de 17,78%. O Índice Geral de Preços - Mercado é um indicador muito utilizado no reajuste de contratos de aluguel e teve alta de 0,87 em dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas.
O dado divulgado nesta quarta-feira (29) revela uma desaceleração do índice, que em dezembro do ano passado apresentou alta de 0,96%.
A alta acumulada neste ano é a segunda maior da série histórica iniciada em 2002. Em 2021, o indicador foi fortemente influenciado pelas oscilações do dólar, já que o índice leva em conta o sobe e desce de muitas commodities (produtos de importação como petróleo, soja e açúcar).
Os reajustes na conta de luz, no valor do gás e dos combustíveis também influenciaram o IGP-M. A quebra nas safras do café e da cana de açúcar ajudaram a elevar ainda mais o índice.
O coordenador dos Índices de Preços da FGV, André Braz, afirma que o IGP-M estava muito pressionado no início deste ano, mas tem apresentado elevação menor nos últimos meses. Nos primeiros meses do ano, o acumulado do indicador ultrapassou 25%.
Para 2022, o economista prevê a redução do indicador.
Por ser muito utilizado para o reajuste de aluguéis, especialistas pontuam que é preciso negociar para que o aluguel não fique muito caro.