Após registrar alta de 0,73% em dezembro, a inflação fechou o ano de 2021 com aumento de 10%.
Essa é a maior taxa acumulada no ano desde 2015, quando atingiu 10,67%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, divulgado nesta terça-feira pelo IBGE.
Segundo o levantamento, o resultado de 2021 foi influenciado principalmente pelo grupo Transportes, que apresentou a maior variação, de 21%, e o maior impacto no acumulado do ano.
Em uma carta aberta endereçada ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o motivo da alta inflação de 2021 foram a forte elevação dos preços, em especial os preços de commodities, e a bandeira de energia elétrica escassez hídrica.
Além disso, Campos Neto declarou que os desequilíbrios entre demanda e oferta de insumos gerou gargalos nas cadeias produtivas globais, o que também contribuiu para o resultado inflacionário do ano passado.